Estudo revela que 25,9% das mulheres agredidas são vítimas de companheiros. IBGE divulga dados importantes sobre as agressões no País.
De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 1 milhão de mulheres relataram terem sido agredidas em 2009 no País. Deste total, 25,9% foram vítimas do próprio companheiro ou ex-companheiro. A informação faz parte do suplemento “Características da Vitimização e do Acesso à Justiça no Brasil – 2009”, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
Segundo a Pnad, os autores das agressões, em 39% dos casos, eram pessoas desconhecidas; em 36,2%, pessoas conhecidas.
Nas agressões por pessoas desconhecidas, o relato foi feito por 46,4% de homens, contra 29,1% de mulheres.
No caso das agressões por pessoas conhecidas, os homens somaram 39,3%, e as mulheres 32,3%, sendo que, dentro deste percentual, 25,9% delas foram agredidas pelo cônjuge ou ex-cônjuge. Entre os homens, esse índice é de 2%.
De todas as vítimas, homens e mulheres, 1,4 milhão de pessoas (18,2%) relataram não ter procurado a polícia por não considerarem o fato importante. Para 33,1% das vítimas, o medo de represália às impossibilitou de procurar ajuda especializada. Cerca de 1,1 milhão de pessoas agredidas procuraram a polícia. Deste total, 86,9% realizaram o registro policial; 147 mil vítimas procuraram a polícia, mas não efetuaram o registro, segundo elas, o motivo foi a polícia não querer fazer o registro (22,4%); outros (19,2%) não queriam envolver a polícia ou tinham medo de represália; 10,3% não tinham provas suficientes; e 10,2% das vítimas não acreditavam na polícia.
De todas as regiões observadas, o Norte (1,9%) e Nordeste (1,8%) possuem a maior frequência de agressões. As regiões Sudeste e Sul (ambas com 1,4%) são as que têm a menor incidência de agressões. De acordo com o estudo, pessoas negras ou pardas são agredidas com mais frequência e correspondem a 58,5% contra 40,8% entre os brancos.
Colaborou Neia Meneses
De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 1 milhão de mulheres relataram terem sido agredidas em 2009 no País. Deste total, 25,9% foram vítimas do próprio companheiro ou ex-companheiro. A informação faz parte do suplemento “Características da Vitimização e do Acesso à Justiça no Brasil – 2009”, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
Segundo a Pnad, os autores das agressões, em 39% dos casos, eram pessoas desconhecidas; em 36,2%, pessoas conhecidas.
Nas agressões por pessoas desconhecidas, o relato foi feito por 46,4% de homens, contra 29,1% de mulheres.
No caso das agressões por pessoas conhecidas, os homens somaram 39,3%, e as mulheres 32,3%, sendo que, dentro deste percentual, 25,9% delas foram agredidas pelo cônjuge ou ex-cônjuge. Entre os homens, esse índice é de 2%.
De todas as vítimas, homens e mulheres, 1,4 milhão de pessoas (18,2%) relataram não ter procurado a polícia por não considerarem o fato importante. Para 33,1% das vítimas, o medo de represália às impossibilitou de procurar ajuda especializada. Cerca de 1,1 milhão de pessoas agredidas procuraram a polícia. Deste total, 86,9% realizaram o registro policial; 147 mil vítimas procuraram a polícia, mas não efetuaram o registro, segundo elas, o motivo foi a polícia não querer fazer o registro (22,4%); outros (19,2%) não queriam envolver a polícia ou tinham medo de represália; 10,3% não tinham provas suficientes; e 10,2% das vítimas não acreditavam na polícia.
De todas as regiões observadas, o Norte (1,9%) e Nordeste (1,8%) possuem a maior frequência de agressões. As regiões Sudeste e Sul (ambas com 1,4%) são as que têm a menor incidência de agressões. De acordo com o estudo, pessoas negras ou pardas são agredidas com mais frequência e correspondem a 58,5% contra 40,8% entre os brancos.
Colaborou Neia Meneses
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