Estudos recentes de universidades norte americanas revelaram que a solidão é prejudicial à saúde. Divulgadas pela Revista Saúde e pelo Portal Terra, pesquisas da Universidade da Califórnia e Universidade Brigham Young, ambas nos Estados Unidos, apontaram que o isolamento social do indivíduo pode refletir em seu sistema imunológico, psíquico e seus nos genes.
De acordo com o estudo da Brigham Young, a solidão pode prejudicar mais que a obesidade e diminuir em 50% a expectativa de vida do solitário em relação aos que vivem rodeados de amigos. Segundo o site, os pesquisadores afirmam que a falta de companhia é tão prejudicial quanto o hábito de fumar ou beber.
No mesmo sentido foi divulgado uma pesquisa da Universidade da Califórnia que indica que pessoas solitárias têm seu sistema imunológico prejudicado pela falta de contato com outras pessoas. “Os sociáveis estão naturalmente mais propensos a contrair viroses porque estão em maior contato com outros indivíduos”, afirmou o psicólogo e pesquisador Steve Cole à imprensa.
A pesquisa californiana faz a ligação entre o bem estar emocional e a saúde física e conclui que ambas estão estritamente relacionadas. Em entrevista o coordenador do setor de psiquiatria do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Vladimir Bernik, destacou a importância de manter a mente sempre em exercício.
“O mundo contemporâneo exige que o homem se atualize e mantenha ativo o seu sistema cognitivo. O exercício de aprendizado, além de contribuir para saúde – retardando o declínio das funções cerebrais e ajudando a manter o organismo em harmonia física e emocional – garante também uma boa inserção em nossa sociedade”, ressaltou o psiquiatra.
Fonte:editorafolha1
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